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Após 44 anos, Hospital do Câncer desativa aparelho de radioterapia

Na década de 70, quando foi instalado, o equipamento era um dos poucos distribuídos pelo Brasil

Milhares de sessões de radioterapia depois, nesta segunda-feira (01), o Hospital do Câncer de Londrina desativa o aparelho de radioterapia Theratron 780, mais conhecido como Cobalto-60.

Inaugurada no dia 16 de dezembro de 1976, com a presença do então Ministro da Saúde, Paulo de Almeida Machado, além do governador do Paraná, Jayme Canet; do secretário da saúde, Arnaldo Busato; do diretor da Divisão Nacional de Câncer, Humberto Toloni; e da presidente da Rede Nacional de Combate ao Câncer, Carmem Prudente, a máquina representava um expressivo avanço para o tratamento oncológico na região.

Foram 44 anos de atividades e muitos pacientes atendidos ao longo de toda uma vida. Quem presenciou toda esta história foram o físico Antonio Tannous e o médico radioterapeuta Dr. Miguel Gabriel Neto. Ambos estavam presentes no dia da inauguração e testemunham, hoje, a desativação do aparelho.

“A tecnologia já avançou e novos aparelhos chegaram ao mercado, mas o cobalto-60 nos possibilitou tratar muita gente”, conta o físico, que chegou ao HCL aos 24 anos, em 1975, e participou de todo o processo de aquisição, recebimento e montagem do equipamento.

O último dia de atividade do aparelho foi, de fato, na última sexta-feira (26), mas é a partir desta segunda que a instituição dá início à desativação propriamente dita, que inclui a adoção de uma série de protocolos de segurança.

“O que tem de importante é a fonte radioativa, um elemento químico que está emitindo radiação constantemente. Essa fonte não pode ser descartada de qualquer forma. O cabeçote do aparelho será montado em um berço metálico, a fonte será travada para que não haja risco de vazamento e isso será encaminhado para Belo Horizonte-MG, no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), órgão da Comissão Nacional de Energia Nuclear, a CNEN”, explica.

Assim que o aparelho e a fonte forem devidamente destinados, a sala de tratamento passará por adequações e reformas pontuais. O local receberá um novo acelerador linear, o Halcyon™, que permitirá tratamentos mais ágeis e precisos.

Texto e Fotos: Assessoria HCL

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