Há mais de um ano profissionais da assistência trabalham incansavelmente no combate ao vírus
A pandemia de COVID-19 trouxe muitas mudanças para o mundo. Na área da saúde, os impactos foram diretos e muitos profissionais da assistência sentiram os efeitos em seu dia a dia de trabalho. No ambiente hospitalar, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e especialmente enfermeiros são os grandes protagonistas na linha de frente.
No Hospital do Câncer de Londrina o principal agravante é o fato de que, além das questões oncológicas, os pacientes precisam lidar com o risco da COVID-19, já que estão mais propensos à infecção e têm maior probabilidade de desenvolver os estágios mais severos do vírus.
Assim, visando aumentar a segurança e priorizar a integridade e bem-estar desses pacientes, as equipes do HCL tomaram uma série de medidas de contingência com o aval e liderança dos gestores da instituição por meio dos Comitês de Crise e Contingência, criados com apoio da empresa Crisis Solutions, em 2020.
Na Enfermagem, conforme explica a gestora da área, Manoela Germinari, as mudanças tiveram grande impacto no dia a dia de trabalho e isso exigiu a implantação de muitas medidas corretivas. “No início, o processo foi muito desafiador, pois ainda não conhecíamos bem o vírus e nem a evolução da doença. Foi só com o tempo que conseguimos implantar e monitorar a efetividade das ações”.
Hoje, com mais de um ano de pandemia, as diversas áreas da enfermagem conseguiram desenvolver e consolidar, com o apoio de outros setores como Direção Médico-Técnica, Suprimentos e Ações Estratégicas e Projetos, inúmeros planos de ação, protocolos, técnicas e processos, que ajudaram a reforçar a segurança dos pacientes oncológicos e dos próprios trabalhadores da instituição.
Com o aumento da demanda de trabalho, foi necessário ainda expandir o quadro de profissionais de enfermagem e trabalhar com o remanejamento constante de trabalhadores.
“Se não administrarmos o dimensionamento, de forma assertiva, remanejando frequentemente conforme critérios de complexidade assistencial, melhorando as estratégias no processo de seleção e treinamento da equipe e demonstrando apoio durante esses processos de trabalho, não temos êxito na gestão”, explica Manoela.
Somado a tudo isso, segundo a gestora, foi preciso também se atentar para o aspecto emocional das equipes de saúde, que vem, há mais de um ano, trabalhando incansavelmente na linha de frente da pandemia.
“Toda essa situação trouxe também a importância de olharmos humanamente para o cuidador. Apesar dos desafios, tivemos grandes avanços pessoais e profissionais, além estreitarmos laços de cooperação com profissionais de diversas áreas, mantendo uma interação multidisciplinar”, finaliza a gestora.
Texto e foto: Assessoria HCL